A Paz do Senhor
Jesus a todos...
Relembrando: na mensagem anterior (A SALVAÇÃO NÃO É INDIVIDUAL), foi
transmitido que o Senhor Jesus Cristo morreu
na cruz somente para salvar a sua vida. Mas também morreu para salvar somente:
à Fabiana, ao Lucas, ao José, à Ana, ao Alan, à Maria, ao Fernando, ao
Anderson, à Lurdes, ao Vinícius, à Cristina, ao Paulo, ao Olavo, ao Márcio, ao
Daniel, à Carol, ao Liszt, à Mirtes, à Cleide, ao Humberto, ao Fonseca, ao
Joseir, à Lúcia, ao Marcelo, ao Bruno, à Carina, à Hadassa, ao Jacob, ao
Israel, à Meire, à Sônia, etc.... Enfim, o Senhor Jesus morreu para nos salvar,
tratando a nossa salvação de maneira especial e singular. Mas o Plano de
Salvação é coletivo e não individual! O Senhor Jesus nos comissionou a
pregarmos o Evangelho do Reino em todo o mundo e em todas as nações, mas para
isso, devemos começar pelas nossas vidas e pelas nossas famílias!
Começando...
Hoje falaremos a respeito de “o fugir de
Deus”.
Inicialmente, vou logo explicando o título:
o fugir de Deus NÃO significa a fuga de Deus, mas sim, a proteção de Deus que
se opera na vida dos homens por este instituto.
E que instituto é este? É o instituto
chamado refúgio.
E o que é refúgio? O refúgio, segundo o
dicionário Aurélio, significa o local
para onde alguém foge a fim
de estar em segurança; asilo, abrigo. Apoio, amparo, proteção e
socorro.
E é por essa razão que falaremos do “fugir
de Deus”.
Bem, não é o meu objetivo contar minha
história de vida, pois em momento oportuno, se o Espírito Santo assim o testificar,
contarei a minha experiência na “caverna de Adulão”. Mas quero relatar a todos
que Deus não desampara os seus filhos. O caráter de Deus é bem diferente do
caráter do homem. Às vezes somos provados, mas Ele nos prova até o limite de
nossas forças! Meu Irmão, se Você está sendo muito provado, saiba que Deus está
lhe considerando um filho muito capacitado para enfrentar estes infortúnios que
a vida apresenta.
Em um dado momento da minha vida, comecei a passar
por diversas dificuldades no âmbito profissional e que estava afetando a minha
vida familiar. Mas o Senhor Deus começou a se revelar a mim, falando sempre a
respeito de “cidade do refúgio”. Inicialmente pensei que seria no sentido
espiritual, mas depois o Espírito Santo testificou que seria também no sentido
físico. Eu deveria sair da cidade onde estava morando. O Senhor Deus queria
preservar a mim e a minha família e me revelar algo que não seria possível se
eu permanecesse onde estava.
Não tinha nada planejado! Mas quando me dei
conta, após uns 3 a
4 meses do recebimento da orientação do Senhor Deus, eu e minha família
estávamos morando na Europa e totalmente estabelecidos. Foram os Anjos do
Senhor Deus que seguraram em nossas mãos e nos levaram para fora da cidade!
Aleluias!!!
Ficamos na Europa aproximadamente dois anos.
Não foi muito tempo (se bem que para nós foi uma eternidade, pois estávamos
distantes dos nossos queridos), mas foi o suficiente para o Senhor Deus tratar
as nossas feridas, restabelecer o nosso equilíbrio emocional e nos revelar o
Seu propósito para as nossas vidas.
Lá o Senhor Deus nos revelou o “EVANGELHO DO
REINO” (Mateus 24:14). É a pregação do Evangelho da Salvação em Cristo Jesus , mas com
propósitos específicos para este momento do fim. Então, entendi o porquê que
estávamos passando por todas aquelas provas. Deus queria forjar as nossas
vidas, queria nos dar sensibilidade para entendermos muitas frustrações
humanas. Como tínhamos sido esquecidos, o Senhor estava nos ensinando a não
esquecer nenhuma de suas ovelhas. O Senhor Deus não aprova a “obra do
descarte”, que significa que o seu valor é o quanto você pode retribuir em troca. O Senhor
estava sim, revelando o seu Ministério da Reconciliação. O Senhor nos mostrou
que ser “amigo da obra” é a mesma coisa que ser amigo do homem (cheio de
paixões, interesses e traições). O Senhor nos revelou que deveríamos ser
“AMIGOS DE DEUS” e não das “obras dos homens”. As escamas começaram a cair dos
nossos olhos e comecei a ter a percepção do céu aberto e da grande vontade do
Pai em salvar as pessoas. Lá na Europa, pude perceber a “obra no exterior”
(aquela que tanto orávamos nas listas de intercessão). A conclusão que tive é
que se o Senhor Jesus depender somente da “obra” para voltar, vai demorar no
mínimo mais uns quinhentos anos (e este é mais outro sinal de que o
exclusivismo da “obra” é um verdadeiro fermento da vaidade humana). Foi então
que o Senhor mostrou que era necessário um ministério evangelístico e de
adoração, com um “novo louvor”. Ministérios locais e que se preocupassem também
com a evangelização a nível mundial! Um
ministério que ministrasse as famílias, em suas casas. O Senhor mostrou como as
famílias da “obra” estavam doentes. Lares colocados em último plano, esquecidos
devido o encargo da “obra”. Lares divididos há anos, sem nenhuma transformação.
As pessoas vivendo a “obra”, mas esquecendo de assistir os seus lares (I
Timóteo 3:5). O Senhor queria que colocássemos em prática o Seu Ministério da
Reconciliação, resgatando aqueles que foram esquecidos e descartados pelos
homens e suas obras. Um ministério em que as Irmãs não fossem apenas
coadjuvantes, mas que pudessem exercer o Ministério com propósito. As nossas
famílias seriam as igrejas, tal qual na Igreja Primitiva. Não seria mais
necessário os cultos diários nos templos, pois estaríamos ministrando as nossas
próprias famílias. Estaríamos em dias específicos no templo para a celebração e
cultos especiais. Deus nos mostrou muitos outros propósitos, mas Ele tem nos
mostrado que será tudo revelado quando estivermos celebrando no corpo, tudo
para a edificação desta nova Igreja. Ele nos mostrou um Vinho Novo que não pode
ser depositado em odres velhos! E por esta razão, a necessidade de uma nova
Igreja. Guardei tudo dentro do meu coração, esperando o Senhor gerar o seu
plano de salvação.
Quando voltamos para o Brasil, eu permaneci
na “caverna de Adulão”, aguardando novas orientações de Deus, mas orientei minha
Esposa e Filho a congregarem ainda na Igreja Cristã Maranata. Eu ia somente aos
domingos à Igreja Cristã Maranata, e os membros ficavam intrigados com a minha
presença, pois eu entrava mudo e saia calado. O Espírito Santo testificou no
meu coração para proceder desta maneira. A ordem era não falar nada! Mas eu não
tinha esquecido do EVANGELHO DO REINO, algo que estava sendo gerando em mim e
em muitos outros irmãos.
Como estava aguardando um sinal, o Senhor
providenciou tudo. Ainda sim, pedi mais uma confirmação. E ela se deu num culto
de domingo à noite, quando o pastor da igreja estava pregando uma mensagem a
respeito de Elias. E no transcorrer da mensagem o pastor disse que Elias “não
fugiu”, pois ele não tinha motivo para fugir e aí olhou para mim. Vi que
realmente ali não era mais o meu lugar de adoração ao Senhor. Vi uma pregação totalmente
direcionada que nada tinha a ver com o propósito de salvação para aquela noite
de domingo. Neste dia, o Senhor me despertou que deveria pagar um preço em
oração e jejum a respeito do Evangelho do Reino. O Senhor Deus mostrou que era
o momento de reunir todos aqueles que se dispusessem a viver o Evangelho da
Salvação deste momento do fim.
Bem, terminando de contar parte de minha
experiência, vamos à mensagem, que será demonstrado que tanto Elias, como
inúmeros outros irmãos FUGIRAM para cumprir um propósito específico de Deus.
Segue uma tabela demonstrativa:
QUEM
|
CIRCUNSTÂNCIA
DA FUGA
|
PROPÓSITO
DA FUGA
|
REFERÊNCIA
|
Abrão
|
Em
obediência a orientação de Deus, ele saiu da terra de sua parentela para uma
terra em que o Senhor iria lhe mostrar. Mas havia fome naquela terra, por
essa razão foi para o Egito.
|
Preservação
de sua vida e de sua família. Cumprir o propósito de Deus para ser o pai de
uma grande nação.
|
Gênesis
12:10
|
Ló
|
Morava
entre as cidades de Sodoma e Gomorra, sendo que Deus iria destruir essas
cidades.
|
Preservação
de sua vida e de sua família.
|
Gênesis
19:12
|
Jacó
|
Por
ter recebido a benção de seu Pai Isaque no lugar de seu Irmão Esaú.
|
Preservação
de sua vida. Constituição de sua família. Experiência mais próxima com Deus.
Seria um dos patriarcas de Israel.
|
Gênesis
27:42 e 28:5
|
Moisés
|
Por
ter matado um egípcio.
|
Preservação
de sua vida. Constituição de sua família. Experiência mais próxima com Deus.
Tornou-se instrumento de Deus para a libertação de Israel do Egito.
|
Êxodo
2:11-15
|
David
|
O
Rei Saul queria matar a David.
|
Preservação
de sua vida. Experiência mais próxima com Deus. Tornou-se instrumento de Deus
para suceder Saul e ser o próximo rei de Israel.
|
I
Samuel 19:2, 12; 20:1, 24,43;
21:10
|
Elias
|
Jezabel
queria tirar sua vida.
|
Preservação
de sua vida. Experiência mais próxima com Deus.
|
I
Reis 19:9
|
José
e Maria
|
O
rei Herodes queria matar as crianças recém nascidas.
|
Preservação
da vida de Jesus quando era ainda uma pequena criança.
|
Mateus
2:13
|
Paulo
|
Os
judeus intentavam matar a Paulo.
|
Preservação
de sua vida. Experiência mais próxima com Deus. Cumprir o seu ministério
entre os judeus e gentios.
|
Atos
9:25
|
Bem, como vemos na tabela acima, estes são
alguns de inúmeros outros servos de Deus que tiveram a necessidade de se
refugiarem. O que se vê, é que o refúgio (o fugir de Deus) é um instituto para
a preservação da vida daqueles que ouviram e ouvem a voz do Senhor Deus.
O fugir, obedecendo à orientação do Pai, não
é sinônimo de covardia ou falta de caráter ou qualquer outro predicativo moral.
Percebe-se, que Deus tinha um propósito específico para a vida de cada um
destes servos que se sujeitaram à orientação do Senhor. Se eles tivessem agido
por suas razões, certamente teriam sofrido um prejuízo mortal.
O homem, na maioria das vezes, busca
resolver os seus problemas a sua maneira, através da sua força, da sua razão,
do conhecimento intelectual, da sua influência e de outras maneiras. Mas o
servo do Senhor possui o refúgio (o fugir de Deus) que é o instituto criado por
ordem do Pai.
Deus ordenou ao povo de Israel que fossem
escolhidas seis cidades para se tornarem as “cidades de refúgio” (Números 35:11,
25). Estas cidades deveriam abrigar o homicida que tivesse matado alguém
involuntariamente. Este instituto era tão importante para Deus, que Ele mesmo
designou as regiões as quais deveriam ser constituídas (Números 35:14) e exigiu
de Josué a sua criação (Josué 20:1-3). As cidades escolhidas foram: Hebron (significa
união), Libna (significa alvura), Jatir (significa excelência), Estemoa
(significa obediência), Siquém (significa ombro) e Gezer (significa lugar
parado) - [I Crônicas 6:57, 67].
Nota-se que o significado de cada cidade é a
qualidade que Deus exige para que a Igreja e nós tenhamos para com aquele que
está vivendo as situações difíceis da vida. Devemos estar unidos e próximos uns
dos outros. Buscarmos a santificação. Sermos os melhores irmãos e amigos (“chorar com os que choram”). Sermos
obedientes à voz de Deus. Solícitos ao próximo (“ombro amigo”). E por fim,
estarmos parados (firmados) sob a Rocha que é Cristo Jesus.
Mas aí alguns devem estar pensando: “o refúgio é para o homicida; eu não preciso
de refúgio, pois sou uma pessoa boa, sou “fiel”, eu não preciso me esconder!”.
E é aí que Você se engana meu querido. Pois
todos nós somos homicidas, pois o Senhor Jesus morreu em nosso lugar! Ele deu
sua vida, derramou o seu sangue inocente, para nos conceder a vida eterna com
Deus! Éramos para estarmos lá, eu e Você, na cruz que o Senhor Jesus foi
suspenso! Portanto, todo o homem tornou-se homicida!
Agora o mais interessante é que se Você for
procurar a palavra “refúgio” na Bíblia, Você só irá encontrá-la somente no
velho testamento. Sabe o que isso significa meu Querido? É que a partir do novo
testamento não foi mais necessário utilizar deste recurso, pois o Senhor Jesus
se tornou o nosso refúgio! Aleluias!!!
Concluindo meus Irmãos, a Igreja de Cristo é
a cidade de refúgio para todos os homens. Isto se dá, pois Jesus Cristo se
tornou o refúgio para todo aquele que Nele crer. As igrejas e nós servos não
podemos abandonar os aflitos pelo meio do caminho. Deus não se agrada da “obra
de descarte”, pois foi Deus que institui a “cidade de refúgio”. Devemos mais
chorar com os que choram e menos se alegrar com os que se alegram. Pois na
vida, nem tudo é festa! Ao irmão e à irmã que está passando dificuldades: o
Senhor Jesus é o nosso alto refúgio! Não desanime, busque ouvir a voz de Deus!
Ele vai lhe conceder o escape necessário! Não ouça o seu homem interior e muito
menos o adversário de nossas vidas. Se Você estiver muito atribulado, se
ausente do seu ciclo de convivência e peça a Deus a restauração de sua
comunhão, o equilíbrio mental e a orientação necessária para sua vida. Procure o seu pastor ou uma pessoa que seja
serva de Deus edificada para que possa lhe socorrer. Caso Você não encontre
neles a devida compreensão ou socorro, não desanime! Busque a Deus de todo o
seu coração e Ele certamente irá se revelar a Você. Meu Irmão, se Você está
sendo muito provado, saiba que Deus está lhe considerando um filho muito
capacitado para enfrentar estes infortúnios que a vida apresenta.
Na próxima mensagem, falarei a respeito de “as migalhas de Cristo”.
Desejo que o Senhor Deus nos abençoe e até a
próxima...
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
Para maiores informações:
http://www.orkut.com.br/Main#Home
– Evangelho do Reino
https://twitter.com/ - Evangelho do Reino
Bendita
seja a glória do Senhor, desde o seu lugar!
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